* escuridão *
Cego e exposto a um atropelamento
Na Fiorelli, contudo zangado por não me ver
O que se passa aqui e ali, e da verdade que me
Diz não convence, evapora nas sombras
Do teu silêncio, ensurdecedor nesta
Auto-estrada que me conduz a um abismo.
Tanto que: - Ta, decidido é hoje,
É justo que não seja amanhã!
Que não passe de hoje!
Fatalmente será nosso encontro
Ou Ela ou Eu sobreviverei para a luz do que sou
Que ninguém se atreva a me contestar
Quando der ou não cabo desta escuridão.
No trote indeciso pressentindo o perigo
De parte da calçada que outro descalçou
Vou aos poucos numerando os passos
E ordenado ali, com paciência chegar
Nas mesmas perguntas e respostas
Com os quais se entende do fracasso
Digo-lhes: - Ta, decidido é hoje,
É justo que não seja amanhã!
Que não passe de hoje!
Fatalmente será nosso encontro
Ou Ela ou Eu sobreviverei para luz do que restar.
Que ninguém se atreva a me contestar
Quando der ou não cabo desta escuridão.
(L.E.z.)
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