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quarta-feira, 29 de abril de 2009

- Do Seu Próprio Rascunho -



Do Seu Próprio Rascunho



Passa por minhas mãos quando ao oficio estou
Muitas palavras das quais faço uso como quero
A você narrar o que sinto neste ou noutro instante
Que com tempo hábil estiver disposto apresentar-me
Abrir o coração solitária mente desmanchar em palavras
Por você que atenção não nega quando me apresento
Em sua porta, me deixando frouxamente à vontade
Em sua sala de visita onde meu interesse não escapa
Às tentações que aos olhos pré dispõem-se migrar
Sem se desagradar: que boa essa livre hospitalidade
Ar fresco que posso aspirar desses momentos,
Meu cérebro nutrir, purificar e assim te desdenhar
Pelo que me dá mais prazer não deixo te negar
A teus olhos, certo ou errado não deixo de sublinhar
Da maneira ou o meio que aprendi a você deixo estar.
Queria viver como,... Umas vidas editadas são sós palavras
Que pode ser editada a vida no máximo programada
Fique acertado que os deuses o amor nada com isso tem
Pois não tenho dívidas, menos, nem amparado encontro
Me com quem não conheço: estou preso as velhas
Convicções de família e educação, eis o meu flagelo
Não ta difícil de reconhecer, fácil nem quero ali ou
Aqui te convencer, mas se a curiosidade te afrontar
Abra outra porta e verá que esta lhe deixa livre para voar.
Há tantas maneiras de perdurar, de se desculpar
Que penso que foi postado, promulgado de propósito
Para uma ligeira e irrepreensível distração do verbo
Enquanto você pensa na melhor deixa é traído pelo mal
E péssimo resultado acolhido, entretanto seja prático e flexível
- Para quê? A um breve comentário se acaso for solicitado.
A vida é um consorte a ser manejado onde o timoneiro refaz
Sua direção conforme os ventos a disposição de suas velas e
De seus bravos marujos na questão, empenhados em viver vão
Além das fronteiras de seus sonhos ao toque de serem reconhecido.
Se me encontrar, um bom dia uma boa tarde, bom sonhos me deixe!
(L.E.z.)

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