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domingo, 7 de junho de 2009

* escuridão *

* escuridão *

Cego e exposto a um atropelamento

Na Fiorelli, contudo zangado por não me ver

O que se passa aqui e ali, e da verdade que me

Diz não convence, evapora nas sombras

Do teu silêncio, ensurdecedor nesta

Auto-estrada que me conduz a um abismo.

Tanto que: - Ta, decidido é hoje,

É justo que não seja amanhã!

Que não passe de hoje!

Fatalmente será nosso encontro

Ou Ela ou Eu sobreviverei para a luz do que sou

Que ninguém se atreva a me contestar

Quando der ou não cabo desta escuridão.


No trote indeciso pressentindo o perigo

De parte da calçada que outro descalçou

Vou aos poucos numerando os passos

E ordenado ali, com paciência chegar

Nas mesmas perguntas e respostas

Com os quais se entende do fracasso

Digo-lhes: - Ta, decidido é hoje,

É justo que não seja amanhã!

Que não passe de hoje!

Fatalmente será nosso encontro

Ou Ela ou Eu sobreviverei para luz do que restar.

Que ninguém se atreva a me contestar

Quando der ou não cabo desta escuridão.
(L.E.z.)

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